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Avanços no diagnóstico do meduloblastoma

O câncer é uma doença que continua desafiando a ciência, especialmente em relação ao desenvolvimento de novos métodos para diagnóstico e tratamento. Neste contexto, a biópsia líquida representa um avanço na área da patologia oncológica, pois propicia uma coleta de amostras mais simples e menos invasiva para o paciente. 

E quando se trata de tumores no sistema nervoso central, em especial no cérebro, o quadro se torna ainda mais preocupante. O cérebro é uma estrutura delicada e a utilização de técnicas não invasivas para diagnóstico do câncer devem ser priorizadas.


Avanços científicos no diagnóstico de tumores cerebrais

Um recente estudo científico publicado em fevereiro deste ano por pesquisadores do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center demonstrou, de maneira inovadora, que o líquido cefalorraquidiano (LCR) pode ser utilizado para diagnóstico de tumores cerebrais em crianças.

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um líquido incolor que circula o cérebro e a medula espinhal através do espaço subaracnóideo, ventrículos cerebrais e o canal central da medula. Suas funções são relacionadas à proteção, pois constitui um eficiente “amortecedor” de impactos para proteger o encéfalo e a medula espinhal. O LCR atua também distribuindo nutrientes filtrados do sangue e removendo impurezas e substâncias tóxicas produzidas pelas células do encéfalo e da medula espinhal.

Por estar próximo e em contato com as estruturas cerebrais, o LCR é um fluido de alto potencial diagnóstico por conter biomarcadores para doenças neurológicas, como os meduloblastomas. Os meduloblastomas são tumores infantis do sistema nervoso central com características invasivas e de crescimento rápido que costumam atingir áreas que controlam o movimento e o equilíbrio da criança (cerebelo). Esse tipo de tumor representa de 10 a 15% dos tumores pediátricos do sistema nervoso central.

Neste estudo, os cientistas tentaram compreender se o LCR poderia conter biomarcadores efetivos para ajudar no diagnóstico da doença. Para isso, a equipe comparou amostras de LCR de crianças diagnosticadas com meduloblastoma com crianças saudáveis.


O LCR contém biomarcadores que podem identificar o meduloblastoma!

O diagnóstico atual da doença é baseado na avaliação clínica, imagem e biópsias do tecido tumoral. Por outro lado, a biópsia líquida constitui um método minimamente invasivo que se mostra promissor para a detecção e monitoramento de doenças, medindo células tumorais circulantes, DNA, RNA ou outras substâncias na urina, LCR e amostras de sangue. Como o LCR banha o cérebro e a medula espinhal, este foi considerado uma forma de fornecer uma janela para tumores que surgem no sistema nervoso central e se disseminam no líquido.

No estudo, foram identificados 110 genes, 10 tipos de RNA (o código que traduz proteínas), expressos de forma diferente entre os dois grupos estudados. No entanto, os pesquisadores ressaltam que estas moléculas não são suficientes para identificar o tipo de meduloblastoma (existem quatro tipos), mas podem ser utilizadas para caracterizar a presença do câncer ou não. Estes são resultados animadores que fornecem dados para o desenvolvimento de novos biomarcadores para detectar e rastrear o meduloblastoma.

Os pacientes com meduloblastoma foram caracterizados também por ter um perfil metabólico e lipídico único em seu LCR (14 lipídios e vários metabólitos). Estes dados refletem também mudanças biológicas consistentes com a presença do meduloblastoma no sistema nervoso central. Por exemplo, os perfis metabólicos e lipídicos continham indicadores de hipóxia tumoral, uma condição na qual as células tumorais eram privadas de oxigênio.

Por fim, os cientistas destacam que o LCR pode ser usado não apenas para diagnóstico inicial, mas também para monitorar as respostas ao tratamento e recorrência, monitorando os níveis de biomarcadores após cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Além disso, devido à presença da barreira hematoencefálica, a análise do LCR constitui um meio ideal para identificar e testar biomarcadores decorrentes de tumores cerebrais que podem não necessariamente atingir a circulação sanguínea.

No entanto, estudos com amostras populacionais maiores serão necessários no futuro para confirmar estes resultados.


Nós, do Grupo iNova Patologia, assumimos o compromisso de trazer informações relevantes e de qualidade sobre o que há de mais moderno e atual em diagnósticos oncológicos.


Referência:

  1. Lee, B., Mohamad, I., Pokhrel, R., Murad, R., Yuan, M., Stapleton, S., ... & Perera, R. J. (2022). Medulloblastoma cerebrospinal fluid reveals metabolites and lipids indicative of hypoxia and cancer-specific RNAs. Acta Neuropathologica Communicatio

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