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Câncer de pulmão: mutações no gene EGFR

O câncer de pulmão figura entre os tipos de câncer mais prevalentes em todo o mundo e estima-se que 13% de todos os casos diagnosticados sejam pulmonares. Sua gravidade está altamente atrelada ao diagnóstico tardio, o que eleva a taxa de mortalidade da doença.

Felizmente, desde meados dos anos 2000, a taxa incidência do câncer de pulmão vem diminuindo, especialmente em mulheres, fruto da adesão a estilos de vida mais saudáveis e a diminuição do tabagismo.


Mas, como o câncer de pulmão se desenvolve?

Como todo câncer, seu desenvolvimento esta relacionado à desregulação do ciclo celular das células pulmonares, originando crescimento exagerado do tecido e formação de tumores malignos. Em caso de malignidade, esse crescimento desproporcional pode invadir e destruir outros tecidos sadios próximos. Além disso, as células tumorais podem se desprender do tumor de origem e se espalhar por meio da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras partes do corpo, dando origem a novos tumores (metástases).

Essa desregulação do ciclo celular envolve diversos fatores causais, como genéticos (histórico familiar), ambientais (poluição, exposição a agentes químicos) e de estilo de vida (tabagismo). Dentre estes fatores, o tabagismo é considerado o principal causador do câncer de pulmão. Tanto a exposição ativa quanto a passiva ao tabaco aumentam muito o risco de desenvolvimento do câncer. Além disso, a mortalidade por câncer de pulmão entre fumantes pode ser até 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram.

Por isso, a melhor forma de prevenção é cultivar hábitos saudáveis de vida e não fumar. Para os fumantes, parar em qualquer idade pode reduzir significativamente o risco de desenvolvimento da doença.


Como é realizado o diagnóstico do câncer de pulmão?

Antes de falarmos sobre diagnóstico, saiba que o câncer pulmonar é uma doença silenciosa e que não apresenta sintomas iniciais bem definidos. Em geral, a sintomatologia começa a aparecer apenas em estágios mais avançados e podem incluir tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, piora da falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite.

O diagnóstico se inicia com exame clínico, onde o médico pode solicitar exames complementares de imagem, como raio-X do tórax e tomografia. Em caso de suspeita de câncer, a biópsia pulmonar é solicitada para diagnóstico, onde o médico patologista irá realizar diversos exames e análises do tecido para chegar a um resultado definitivo.

Dentre estes exames, a avaliação de biomarcadores específicos para o câncer pulmonar torna-se fundamental. E neste quesito, o iNova Patologia apresenta ampla experiência e expertise, pois possuímos o que há de mais moderno em termos de diagnóstico molecular para estes fins.


Detecção de mutações no gene EGFR

O termo oncogene refere-se a genes ligados ao surgimento de tumores, tanto malignos quanto benignos. Para fins terapêuticos e diagnósticos, a identificação de mutações nestes genes é muito importante.

Este é o caso do gene do receptor de crescimento epidérmico (EGFR). O EGFR é uma proteína presente nas células que exerce função associada com crescimento e sobrevida celular. No entanto, mutações que afetam a expressão ou a atividade de EGFR podem resultar em câncer.

De fato, uma grande parcela dos casos de carcinomas de pulmão de células não pequenas (NSCLC – sigla em inglês) apresentam mutações neste gene (de 60 a 80%). No entanto, a incidência de mutações ativadoras no gene EGFR em casos de NSCLC é menor, entre 10 a 30%. Estas mutações ativadoras são aquelas que efetivamente irão desencadear o desenvolvimento do câncer e são frequentemente utilizadas como alvo para o desenvolvimento de novos fármacos para tratamento, como os inibidores da atividade da proteína EGFR. Por isso, o EGFR tornou-se uma importante ferramenta utilizada para a terapêutica, melhorando a sobrevida de pacientes diagnosticados com a doença.

Mas não é só isso!

O gene EGFR também é utilizado como um importante biomarcador para o câncer de pulmão. É possível identificar uma mutação específica no gene EGFR na amostra por meio da técnica molecular de PCR, ou ainda, múltiplas por meio do sequenciamento de nova geração (NGS). Estas técnicas, juntamente com a análise histopatológica do tecido, são essenciais para fechar com assertividade o diagnóstico da doença.

Além disso, esse tipo de análise auxilia o médico na tomada de decisão da melhor conduta terapêutica. Isso porque, a depender do tipo de mutação, a EGFR pode se tornar mais sensível à ação dos fármacos inibidores mencionados anteriormente, como o erlotinibe e gefitinibe. Dessa forma, sugere-se a utilização desse tipo de abordagem farmacológica em lugar da quimioterapia em casos de pacientes diagnosticados com NSCLC.

No iNova Patologia, você encontra os exames de PCR e NGS para ampla variedade de oncogenes, como o EGFR. Além disso, contamos com uma equipe especializada para garantir segurança e precisão na geração dos resultados.


Nós, do iNova Patologia, assumimos o compromisso de deixá-los sempre bem-informados e atualizados, trazendo conteúdos relevantes e de qualidade para você.


Referência:

  1. Bethune, G., Bethune, D., Ridgway, N., & Xu, Z. (2010). Epidermal growth factor receptor (EGFR) in lung cancer: an overview and update. Journal of thoracic disease.
  2. Gridelli, C., Rossi, A., Carbone, D. et al. (2015). Non-small-cell lung cancer. Nat Rev Dis Primers.
  3. INCA – Instituto Nacional de Câncer. Câncer de Pulmão. (2021). Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao
  4. Jin, R., Peng, L., Shou, J., Wang, J., Jin, Y., Liang, F., ... & Xia, Y. (2021). EGFR-Mutated Squamous Cell Lung Cancer and Its Association With Outcomes. Frontiers in Oncology.
  5. Metro, G., & Crinò, L. (2012). Advances on EGFR mutation for lung cancer. Translational lung cancer research.
  6. Rudin, C.M., Brambilla, E., Faivre-Finn, C. et al. (2021). Small-cell lung cancer. Nat Rev Dis Primers.

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