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Gene BCL-2: FISH - uma excelente alternativa para diagnóstico oncológico

Muitos cânceres crescem quando há uma falha no DNA de nossas células. Às vezes, esse erro é transmitido de pai para filho e, às vezes, é causado por fatores externos. Não importa a origem, entender a composição genética de uma célula cancerosa pode ajudar a definir um diagnóstico de câncer e levar a uma terapia direcionada, combinando o paciente com o tratamento certo e no momento mais adequado.

Na hematologia oncológica, entender a composição genética da célula neoplásica pode ajudar a definir o diagnóstico preciso destes distúrbios do tecido hematopoiético e linfoide. Como exemplo, têm-se os casos de linfomas e leucemias, os quais embora não possuam etiologias definidas, sugere-se que fatores genéticos possam estar envolvidos. Nesse contexto, a família de proteínas BCL-2 vem sendo o alvo de muitas pesquisas.


A descoberta de BCL2 e sua função

Linfoma de células B 2 (BCL-2) foi o nome dado ao gene, inicialmente de função desconhecida, descoberto como o parceiro do locus da cadeia pesada da imunoglobulina, na anomalia cromossômica observada no linfoma folicular.

Após sua descoberta, a função do gene BCL-2 foi reconhecida, estando associada à apoptose, ou seja, ao processo de eliminação das células supérfluas ou defeituosas para garantir a homeostase do tecido durante o desenvolvimento ou no organismo adulto.

O envolvimento do gene BCL-2 com a apoptose, levou a uma explosão de pesquisas nesta área que culminaram com o conhecimento de que escapar da morte celular era uma marca registrada do câncer. Evitar a apoptose é uma característica proeminente de muitas malignidades hematológicas, e nestes casos, a proteína BCL-2 encontra-se super expressa, proporcionando proteção contra a morte celular induzida por estresses oncogênicos e externos.

O gene humano BCL-2 está localizado no cromossomo 18q21 que codifica uma proteína da membrana mitocondrial, e é um dos principais contribuintes para a patogênese das malignidades linfoides. A expressão aumentada da proteína BCL-2 é encontrada não apenas em linfoma folicular não Hodgkin’s, mas também em tumores hematopoéticos e tumores sólidos.

Translocações (onde uma porção de um cromossomo se desprende e se reconecta a outro cromossomo) envolvendo o gene BCL-2 são comumente identificadas em linfomas de célula B. A translocação t (14; 18) (q32.3; q21.3) foi identificado em cerca de 80% dos linfomas, em 20% a 30% do linfoma difuso de grandes células B, e raramente na leucemia linfocítica crônica de células B.


Como a hibridização in situ por fluorescência (FISH) se encaixa no tratamento do câncer

Comumente chamado de FISH, a hibridização in situ por fluorescência é um teste citogenético laboratorial que ajuda a construir a imagem completa de um diagnóstico de câncer, ampliando o material genético da célula, conhecido como cromossomos.

Usando segmentos de DNA artificial, projetados em laboratório para atingir áreas específicas dos cromossomos, e associados com moléculas fluorescentes anexadas (chamadas sondas), é possível realizar sua hibridização, isto é, a ligação de uma fita da sonda à fita de DNA complementar da amostra do paciente. À medida que a sonda se liga, a anormalidade nos cromossomos a qual a sonda foi criada para examinar aparece marcada com a fluorescência.

Na oncologia, o teste citogenético FISH é comumente usado em câncer de mama, sarcoma, linfoma, mieloma múltiplo, síndrome mielodisplásica e algumas leucemias.

Nas hematologias oncológicas, o número de cromossomos ou sua composição estrutural geralmente varia, e com o teste FISH é possível observar os números de cromossomos e sua estrutura dentro de uma célula, e assim detectar tais variações.

Os resultados do teste de citogenética FISH também podem prever melhor como um tumor se comportará, assim como identificar alterações genéticas ligadas à forma como o tumor responderá a certas terapias, e desta forma, prever se o tumor será sensível ou resistente a um determinado medicamento.


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 FISH pode ajudar a direcionar o tratamento do linfoma de células B

De acordo com classificação da OMS, existem subgrupos de linfomas definidos por rearranjos cromossômicos específicos. Por exemplo, com cerca de 60 subtipos, o linfoma de células B não pode ser considerado como uma doença única, e desta maneir, testes moleculares podem ajudar na detecção destes subtipos.

A detecção das translocações do gene BCL-2 tem emergido como um dos mais importantes marcadores prognósticos em linfomas de células B, podendo também ajudar no diagnóstico, assim como no tratamento direcionado destas malignidades linfoides.

Como a super expressão do gene BCL-2 confere resistência à quimioterapia, a detecção destas translocações pode ser indicativa das decisões sobre seu tratamento. Com estes resultados é possível prever melhor como um paciente se sairá com a quimioterapia e oferecer o que pode ser uma abordagem mais eficaz.

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Referências:

  1. Baliga BC, Kumar S. Role of Bcl-2 family of proteins in malignancy. Hematol Oncol. 2002 Jun;20(2):63-74. doi: 10.1002/hon.685. PMID: 12111869.
  2. Warren CFA, Wong-Brown MW, Bowden NA. BCL-2 family isoforms in apoptosis and cancer. Cell Death Dis. 2019 Feb 21;10(3):177. doi: 10.1038/s41419-019-1407-6. PMID: 30792387; PMCID: PMC6384907.
  3. Ngoi NYL, Choong C, Lee J, Bellot G, Wong ALA, Goh BC, Pervaiz S. Targeting Mitochondrial Apoptosis to Overcome Treatment Resistance in Cancer. Cancers (Basel). 2020 Mar 2;12(3):574. doi: 10.3390/cancers12030574. PMID: 32131385; PMCID: PMC7139457.
  4. Sesques P, Johnson NA. Approach to the diagnosis and treatment of high-grade B-cell lymphomas with MYC and BCL2 and/or BCL6 rearrangements. Blood. 2017 Jan 19;129(3):280-288. doi: 10.1182/blood-2016-02-636316. Epub 2016 Nov 7. PMID: 27821509.

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