Análise do gene ALK por NGS Análise do gene BRAF por NGS Análise do gene EGFR por NGS Análise do gene HER2 por NGS Análise do gene KIT por NGS Análise do gene PIK3CA por NGS Análise do gene ROS1 por NGS Análise do genes IDH1 e IDH2 por NGS Classificador de Nódulos Tireoideanos FoundationONE CDX Mutações do gene PDGFR Alfa Mutações Somáticas nos genes BRCA1 e BRCA2 Oncofoco Ampliado Oncoproteínas Virais E6/E7 do HPV Painel Câncer Colorretal Painel Câncer de Bexiga Painel Câncer de Cabeça e Pescoço Painel Câncer de Endométrio Painel Câncer de Fígado Painel Câncer de Intestino Painel Câncer de Mama Painel Câncer de Ovário Painel Câncer de Pâncreas Painel Câncer de Próstata Painel Câncer de Pulmão (Pequenas Células) Painel Câncer de Tireoide Painel Câncer Testicular Painel de Câncer de Esôfago Painel de Câncer de Estômago Painel de Câncer de Pulmão 2 Painel de Câncer de Pulmão 3 (Não Pequenas Células) Painel de Glioblastoma Painel de Mesotelioma Painel Família RAS Painel Melanoma Painel Oncológico Somático - Ampliseq Focus Painel OncoTarget NGS 52 genes Painel Sarcoma de Tecidos Moles Painel Somático para Câncer de Mama Painel Somático para Fusões Gênicas Painel Somático para Genes da Via de Reparo Homóloga do DNA Painel Tumoral Estroma Gastrointestinal Perfil de Metilação de Sarcomas Perfil de Metilação Tumor Cerebral (+1p/19q/MGMT) Perfil Genômico Tumoral TSO 500 Genes Personna Onco com Kit Oncomine® Pesquisa CISH de RNA viral do EBV (EBER ISH) Pesquisa de Papilomavírus Humano Baixo Risco e Alto Risco (28 Genótipos) Pesquisa FISH do gene ALK Pesquisa FISH do gene BCL2 Pesquisa FISH do gene BCL6 Pesquisa FISH do gene ETV6 Pesquisa FISH do gene EWSR1 Pesquisa FISH do gene HER2 Pesquisa FISH do gene MAML2 Pesquisa FISH do gene MDM2 Pesquisa FISH do gene MYB Pesquisa FISH do gene MYC Pesquisa FISH do gene NMYC Pesquisa FISH do gene ROS1 Pesquisa FISH do gene SS18 Pesquisa FISH do gene USP6 Pesquisa FISH dos genes BIRC3 e MALT1 Pesquisa FISH dos genes CCND1 e IgH Pesquisa FISH para codeleção cromossômica 1p e 19q Pesquisa FISH para quebra do gene FKHR Pesquisa PCR do gene BRAF Pesquisa PCR do gene EGFR Pesquisa PCR do gene IDH1 Pesquisa PCR do gene JAK2 Pesquisa PCR do gene KRAS Pesquisa PCR do gene MGMT Pesquisa PCR do gene NRAS Pesquisa PCR do gene PIK3CA Pesquisa PCR para Instabilidade de Microssatélites
Solicitar exames

Central de conhecimento

Melanoma: a importância do gene BRAF

O melanoma é um tipo grave de câncer de pele que, apesar da baixa incidência, preocupa bastante por sua agressividade e a capacidade de disseminação para outros órgãos (formação de metástases).

O diagnóstico precoce constitui a melhor estratégia para obter altas chances de cura, assim como melhorar os prognósticos dos pacientes. Nesse sentido, a ciência busca constantemente evoluir no desenvolvimento de biomarcadores que sejam mais eficientes no diagnóstico e direcionamento do tratamento adequado para cada caso clínico.


Mutações no gene BRAF

Mutações no gene BRAF são características de diferentes tipos de câncer, como melanoma, câncer de tireoide e câncer colorretal. Mais de 50% dos melanomas apresentam o gene BRAF mutado, sendo que destes, 90% apresentam mutações do tipo BRAF V600E e 20% do tipo BRAF V600K.

O gene BRAF codifica a proteína BRAF, que participa de vias de sinalização intracelulares (MAPK/ERK) reguladoras de importantes funções, como o crescimento, diferenciação, proliferação e morte celular. Ainda na via MAPK, são ativadas também outras proteínas como a RAF, MEK e ERK para direcionar os principais sinais proliferativos e de sobrevivência das células. Mutações genéticas em oncogenes, como o BRAF, levam à uma ativação espontânea destas vias, desregulando o ciclo celular e resultando em proliferação e crescimento desordenado do tecido.

Devido a sua importância para a patogênese do câncer, cientistas sugerem que uma diminuição na atividade do gene BRAF seria benéfica, tornando este um potencial alvo terapêutico.


Gene BRAF como alvo terapêutico

Terapias oncológicas que possuem um alvo celular específico são menos agressivas ao corpo do paciente em comparação com tratamentos quimioterápicos padrões. Esse tipo de abordagem geralmente não afeta as células normais do organismo, gerando efeitos colaterais menos intensos.

Esse é o caso dos inibidores de BRAF. Fármacos como o Vemurafenibe, dabrafenib e encorafenibe possuem como alvo as células de melanoma com a proteína BRAF mutada. Esses medicamentos atuam inibindo a atividade da BRAF reduzindo e retardando o crescimento de tumores malignos em pacientes cujo melanoma se disseminou ou não pode ser removido cirurgicamente.

Além destes, são também utilizados inibidores da proteína MEK. Como mencionado anteriormente, a proteína MEK é um sinalizador intracelular que participa de forma consistente da patogênese do melanoma, pois sua ação é em conjunto com outras proteínas importantes, incluindo a BRAF.

Como a MEK atua na mesma via de sinalização que a BRAF, os medicamentos que bloqueiam MEK também ajudam no tratamento de melanomas com alterações no gene BRAF. A prática mais comum na terapêutica em pacientes positivos para mutação BRAF é a combinação dos dois inibidores, tornando-a mais eficaz do que a ação de cada um deles isoladamente.

No entanto, pacientes com o gene BRAF normal apresentam resistência à ação deste fármacos. A recomendação é sempre realizar biópsia do tecido afetado para determinar a existência ou não das mutações BRAF V600E e BRAF V600K. Assim, o médico dispõe das informações necessárias para escolher a terapia mais eficaz para cada caso clínico.


Avanços científicos recentes podem contribuir ainda mais no diagnóstico do melanoma!

Estudos científicos apontam que mulheres diagnosticadas com a doença possuem uma taxa de sobrevivência quase duas vezes maior que a dos homens. Estes são resultados surpreendentes e que intrigam cientistas no mundo todo. No entanto, recentes descobertas mostraram que a chave para esta maior sobrevida da população feminina parece estar ligada a genes no cromossomo X!

Ao avaliar os variados genes no cromossomo X, os cientistas descobriram a associação de dois genes (KDM6A e ATRX) às melhores taxas de sobrevivência em pacientes diagnosticadas com melanoma. Altos níveis de expressão desses genes podem ajudar o sistema imunológico do corpo da mulher a combater o câncer!

Estas são descobertas impactantes que podem auxiliar a realização de diagnósticos mais assertivos e que direcionem uma conduta terapêutica mais eficaz. A pesquisa de mutações nestes dois genes pode ser utilizada para o desenvolvimento de novos biomarcadores que auxiliem na previsão do prognóstico da paciente, assim como também podem propiciar o surgimento de novos fármacos para o tratamento do melanoma. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender o real impacto destas descobertas na patogênese do câncer.

O Grupo iNova Patologia é especialista em análises genéticas e moleculares.

No iNova, realizamos a pesquisa das mutações BRAF V600E e BRAF V600K por meio da técnica de PCR em Tempo Real, garantindo resultados precisos e seguros. Exames oncogenéticos são nossas especialidades, pois constituem ferramentas fundamentais que ajudam o médico a definir corretamente o diagnóstico e o melhor tratamento para o paciente. Em conjunto, todas essas ações auxiliam no sucesso da terapia, bem como no aumento da expectativa de vida do paciente!


Nós, do iNova Patologia, assumimos o compromisso de deixá-los sempre bem-informados e atualizados, trazendo conteúdos relevantes e de qualidade para você.


Referência:

  1. Emery, C. M., Vijayendran, K. G., Zipser, M. C., Sawyer, A. M., Niu, L., Kim, J. J., Hatton, C., Chopra, R., Oberholzer, P. A., Karpova, M. B., MacConaill, L. E., Zhang, J., Gray, N. S., Sellers, W. R., Dummer, R., & Garraway, L. A. (2009). MEK1 mutations confer resistance to MEK and B-RAF inhibition. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America.
  2. Emran, A. A., Nsengimana, J., Punnia-Moorthy, G., Schmitz, U., Gallagher, S. J., Newton-Bishop, J., ... & Hersey, P. (2020). Study of the female sex survival advantage in melanoma—a focus on X-linked epigenetic regulators and immune responses in two cohorts. Cancers.
  3. Johnson, D. B., Nebhan, C. A., & Noel, M. S. (2020). MEK inhibitors in non-V600 BRAF mutations and fusions. Oncotarget.
  4. Hussain, M. R., Baig, M., Mohamoud, H. S., Ulhaq, Z., Hoessli, D. C., Khogeer, G. S., Al-Sayed, R. R., & Al-Aama, J. Y. (2015). BRAF gene: From human cancers to developmental syndromes. Saudi journal of biological sciences.

Você pode entrar em contato conosco através do formulário abaixo, para tirar dúvidas ou solicitar mais informações a respeito do tema abordado nesse artigo.

Artigos relacionados

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso site.

Preferências de Cookies

Personalize abaixo quais cookies você deseja permitir, lembrando que você pode alterar suas preferências a qualquer momento. Os cookies são utilizados para otimizar e personalizar a sua experiência em nosso site.