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BCL6

BCL6 - Pesquisa FISH do gene BCL6

Sinônimos: BCL6 - Linfoma de células B 6

Diagnóstico, prognóstico e preditivo em linfomas B agressivos definidos pela OMS.

Prazo:

5 dias úteis após recebimento da amostra

Material / Meio de coleta:

Tecido tumoral / Bloco de parafina

Técnica:

FISH ou CISH

Topografia:

Sistema linfático

Aplicação Clínica:

Diagnóstico, Prognóstico, Preditivo e tratamento

 Indicação para o teste:

  • Auxiliar no diagnóstico de linfoma agressivo de células B com características intermediárias entre linfoma de Burkitt e linfoma difuso de células B grandes.
  • Confirmação de suspeita de linfoma “double hit”.
  • Detecção de linfomas de células B grandes difuso e linfomas de células B de alto grau com rearranjos nos genes MYC e BCL2 e/ou BCL6, os chamados “triple-hit” linfomas.
  • Rastreamento de rearranjos cromossômicos conhecidos e resposta à terapia em pacientes com linfoma de células B.


Procedimento e interpretação do teste:

  • Tipo de amostra: tecido neoplásico fixado e emblocado em parafina.
  • Recipiente/tubo:
    • Recomendável: Tampa amarela;
    • Aceitável: Tampa verde (heparina) ou tampa roxa (EDTA).
  • Volume da amostra: 2-3 mL.

O tecido fixado em formalina e embebido em parafina em uma lâmina de vidro é desparafinizado e depois tratado com pepsina para digerir as proteínas do tecido e permitir que as sondas atinjam o DNA alvo. O DNA é então desnaturado pelo calor e subsequentemente permitido hibridizar com o conjunto de sondas específicas. Após a hibridização, as lâminas são lavadas para remover qualquer excesso de sondas não ligadas e os núcleos são corados com a coloração DAPI (4',6'-diamino-2-fenil-indol).

A enumeração dos sinais de fusão e separação é realizada por exame microscópico dos núcleos das células, usando um microscópio de fluorescência e equipado com filtros de emissão e excitação apropriados.

Os resultados são obtidos após análise de um mínimo de 50 núcleos interfásicos (100 no total) com os resultados expressos como a porcentagem de núcleos anormais.


Relevância clínica:

Os linfomas de células B de alto grau com rearranjos nos genes MYC e BCL2 e/ou BCL6 são tumores agressivos, altamente resistentes à quimioterapia padrão, e mais de 80% dos pacientes apresentam translocações simultâneas em MYC e BCL2. Os 20% restantes abrigam translocações MYC e BCL6 e geralmente expressam BCL2 apesar de não ter uma translocação neste gene.

Translocações envolvendo o gene BCL-2 são comumente identificadas em linfomas de célula B. A translocação t (14; 18) (q32.3; q21.3) foi identificada em cerca de 80% dos linfomas, em 20% a 30% do linfoma difuso de grandes células B, e raramente na leucemia linfocítica crônica de células B.

A translocação t(8;14) (q24;q32) resultando na fusão do gene C-MYC e o gene para uma cadeia pesada de imunoglobulina apresenta a aberração mais comum que ocorre no linfoma de Burkitt.

O gene C-MYC é um fator de transcrição que desempenha um importante papel importante na regulação do ciclo celular, apoptose e transformação celular. Portanto, a desregulação de sua expressão é um fator significativo do processo neoplásico.


Resultados e considerações:

  • Negativo: t(14;18) (q32;q21) (translocação IGH/BCL2) ou outros rearranjos envolvendo BCL6 ou MYC não são detectados.
  • Positivo: t(14;18) (q32;q21) (translocação IGH/BCL2) ou outros rearranjos envolvendo BCL6 e/ou MYC detectados. Um resultado positivo é detectado quando a porcentagem de células com anormalidade excede o limite normal para o conjunto de sondas.

A presença de duas ou mais translocações está associada com mau prognóstico em linfomas de células B maduras. Rearranjos simples podem fornecer diagnóstico e/ou informações prognósticas no contexto apropriado.

Limitações:

A interpretação dos resultados requer correlação com morfologia e imunofenótipo.
A superexpressão de MYC e/ou BCL2 pode ser devido a outros mecanismos não detectados por este teste.


Referências:

  1. Sesques P, Johnson NA. Approach to the diagnosis and treatment of high-grade B-cell lymphomas with MYC and BCL2 and/or BCL6 rearrangements. Blood. 2017 Jan 19;129(3):280-288. doi: 10.1182/blood-2016-02-636316. Epub 2016 Nov 7. PMID: 27821509.
  2. Ok CY, Medeiros LJ. High-grade B-cell lymphoma: a term re-purposed in the revised WHO classification. Pathology. 2020 Jan;52(1):68-77. doi: 10.1016/j.pathol.2019.09.008. Epub 2019 Nov 15. PMID: 31735344.
  3. King RL, McPhail ED, Meyer RG, et al: False-negative rates for MYC fluorescence in situ hybridization probes in B-cell neoplasms. Haematologica. 2019 Jun;104(6):e248-e251. doi: 10.3324/haematol.2018.207290. Epub 2018 Dec 6. PMID: 30523057; PMCID: PMC6545835.
  4. Pophali PA, Marinelli LM, Ketterling RP, et al: High level MYC amplification in B-cell lymphomas: is it a marker of aggressive disease? Blood Cancer J. 2020 Jan 13;10(1):5. doi: 10.1038/s41408-019-0271-z. PMID: 31932576; PMCID: PMC6957498.

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